quarta-feira, julho 28, 2010

funchalices 5

Esfreguei os olhos. No meio de nada, ou no meio de tudo, depois de quilómetros percorridos encanado (esta historieta já a conto), o sol abre-se de repente e no meio da edificação que apenas se adivinha, um Botero. Enorme. No meio de um páteo extraordinariamente desenhado, do Centro das Artes Casa das Mudas, um torso Boteroano.

E a seguir (ou antes...) a edificação. As linhas perfeitas, a arquitectura mágica. É uma espécie de fórmula um na paisagem agreste da Calheta, na zona oeste (?) da ilha. Um fórmula um a que falta gasolina, dizem-me. Mas neste país improvável, onde é que não falta gasolina? Não estamos nós habituados a empurrar o carro, ribanceira acima, na esperança e encontrar uma descida salavadora?

Ora vejam estas imagens.

http://www.centrodasartes.com/Galeria_de_imagens-242.aspx