segunda-feira, julho 26, 2010

funchalices 2

A missa das 18h30 de domingo, enchia a nave central da Sé do Funchal.

Era tanta gente (é certo que nem todos os bancos estavam preenchidos, havia espaço no meio deles, onde se poderiam mais pessoas encaixar) que o ofertório começou logo depois da homilia.

Paulatinamente, dois homens (rapazes), sem aparente pressa, ergueram os sacos das esmolas (não se chamarão certamente assim...) construídos em veludo vermelho e montados na extremidade de uma longa vara de (aparentamente) prata e, tacteando entre os corpos, passeavam-no por entre as pessoas instaladas nos bancos. Sempre que passavam para o banco seguinte, caminhando para o fundo da igreja, batiam com o bastão no chão fazendo chocalhar as moedas no saco de veludo e seguiam viagem. Se alguém estivesse mais envolvido na prece, o barulho acordá-las-ia, que a esmola não espera recolhimentos vadios.