terça-feira, julho 27, 2010

funchalices 3

Da minha varanda vejo um padaço grande de oceano atlântico, liquido e calmo. A grande água fica à distância de vinte-trinta passos. Dos meus. Um barco grande passou há pouco e deixou o mar em revolução. Os canoistas estão em apuros. Ora são lançados ao ar, ora penetram na profundade das águas, como se estivessem a borde uma montanha russa de azul. Ao longe, a água está tracejada de ondas que, por serem um pouco mais escuras, parece pedir para ser rasgada por aquele picotado emocional, bi-polar. Para lá delas, a calma que parece prosseguir. Deste lado, os canoístas – em trânsito intenso – procurando retomar a sua marcha.

O oceano, esse, continua o sua actividade natural de fábrica de peixes. Hei-de comer um, ao almoço.