histórias de camarim 6
E já que estou com a mão na massa, aqui vai outra:
Havia no velho Teatro da Rua dos Condes uma artista muito branda, muito desanimada… mesmo empastada!... Numa comédia qualquer, estando só em cena, simulava ver um sujeito escalando um muro, e dizia: «Meu Deus! vai saltar!... lá pôs um pé… um outro… agora outro!» Um espectador das varandas gritou-lhe logo: «Então, três pés?» Ela, sem se desconcentrar, com a sua inalterável placidez e sem mudar de posição, voltou apenas a cabeça e falou: «Ah!... e o senhor nunca se enganou?!!»
Foi uma tempestade… de gargalhadas e tudo acabou sem maior protesto.
Havia no velho Teatro da Rua dos Condes uma artista muito branda, muito desanimada… mesmo empastada!... Numa comédia qualquer, estando só em cena, simulava ver um sujeito escalando um muro, e dizia: «Meu Deus! vai saltar!... lá pôs um pé… um outro… agora outro!» Um espectador das varandas gritou-lhe logo: «Então, três pés?» Ela, sem se desconcentrar, com a sua inalterável placidez e sem mudar de posição, voltou apenas a cabeça e falou: «Ah!... e o senhor nunca se enganou?!!»
Foi uma tempestade… de gargalhadas e tudo acabou sem maior protesto.
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