esta democracia...
Eram treze os pré-candidatos à Presidência da República, depois de terem formalizado, mal ou bem, as respectivas candidaturas, ou seja, terem dito que desejam ser presidentes da república portuguesa e feito entrega da documentação essencial. Agora o Tribunal Constitucional debruçou-se sobre os respectivos processos, e disse que nem todos cumprem os requisitos necessários. Em função desta avaliação, os não aceites têm dois dias para recorrer (acho). Dos treze auto-propostos, apenas seis estão conformes com o que determina a lei e, pelo que li na imprensa, há mais dois que estão em vias de resolução das deficiências detectadas.
Estas eleições, nos media, começaram já há muito tempo. Entenderam os jornalistas e as respectivas empresas de comunicação, que às eleições apenas concorreriam cinco cidadãos, todos merecedores dos nossos mais civilizados respeitos, mas deixando de lado, para já, um dos seis que vão disputar as eleições e, porventura, resolvidas as coisas, três. Garcia Pereira, por exemplo, não teve direito a tempo de antena nos debates realizados em nenhuma nas televisões, e que eu saiba, mesmo que essa situação seja agora amenizada, já foram realizados dez debates de que ele esteve afastado.
Que democracia é esta, que logo à partida, coloca fora da luta, uma das pessoas que se dizia em processo de candidatura? É esta a democracia que queremos ter? É para esta democracia que votamos, chutando para o lado um (ou três, ou quantos fossem) dos candidatos, tão candidato como qualquer um dos outros, que participou na coisa? A partir de que dados é que se escolhem e integram na lógica dos debates, cinco deles, em prejuízo de um sexto, ou de um sétimo ou oitavo ou tantos quantos se tiverem proposto correctamente? É isso que determina a Constituição, a tal lei que qualquer deles terá de jurar se, porventura, ganhar a eleição? E que tomada de posição pública assumiram os candidatos, (privilegiados em relação a este, que esteve sempre fora da corrida), e que está, também por isso, longe da disputa efectiva de um resultado esclarecedor? Que veemência puseram na condenação?
Estas eleições, nos media, começaram já há muito tempo. Entenderam os jornalistas e as respectivas empresas de comunicação, que às eleições apenas concorreriam cinco cidadãos, todos merecedores dos nossos mais civilizados respeitos, mas deixando de lado, para já, um dos seis que vão disputar as eleições e, porventura, resolvidas as coisas, três. Garcia Pereira, por exemplo, não teve direito a tempo de antena nos debates realizados em nenhuma nas televisões, e que eu saiba, mesmo que essa situação seja agora amenizada, já foram realizados dez debates de que ele esteve afastado.
Que democracia é esta, que logo à partida, coloca fora da luta, uma das pessoas que se dizia em processo de candidatura? É esta a democracia que queremos ter? É para esta democracia que votamos, chutando para o lado um (ou três, ou quantos fossem) dos candidatos, tão candidato como qualquer um dos outros, que participou na coisa? A partir de que dados é que se escolhem e integram na lógica dos debates, cinco deles, em prejuízo de um sexto, ou de um sétimo ou oitavo ou tantos quantos se tiverem proposto correctamente? É isso que determina a Constituição, a tal lei que qualquer deles terá de jurar se, porventura, ganhar a eleição? E que tomada de posição pública assumiram os candidatos, (privilegiados em relação a este, que esteve sempre fora da corrida), e que está, também por isso, longe da disputa efectiva de um resultado esclarecedor? Que veemência puseram na condenação?
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