anúncios malandros
Nunca tinha reparado.
Mas hoje EU VI A LUZ.
A página 35 do jornal Correio do Minho, edição de hoje, sábado, estava cheia de pequenos anúncios. Num quadradinho minúsculo (todos os anúncios eram minúsculos) mulheres de todas as idades (mais as novas que as outras) ofereciam prazeres imensos aos que ligassem determinado número de telefone com que, normalmente, terminavam os reclamos. Nuns ofereciam-se beijos brasileiros e outras coisas; noutros, carinhos de leste; algumas meninas afirmavam que eram XXL; outras, mais convencidas, garantiam prazer XXXL; em muitos, garantia-se vasta experiência, apesar das tenras idades anunciadas; uma, de vinte anos e pela primeira vez a viver sozinha, oferecia muito apetite; uma senhora de quarenta anos ou coisa assim, afirmando não ser nenhuma miss, afiançava que ainda dava um jeito; havia pelo menos uma menina de Braga a marcar presença; estavam declaradas morenas, pretas, peludas e não sei de que género mais; num dos anúncios, uma rapariga garantia, apesar de casada, a ausência do marido, algures;
Os anúncios eram muito interessantes. Todos.
Fiquei tão indeciso que não telefonei para nenhuma delas. Nem para dizer olá. Definitivamente, sou um mal educado.
A terminar esta nota, cito o texto que encimava a página de publicidade: «o CM reserva-se o direito de não publicar conteúdos de anúncios que violem a Lei em vigor».
Lei com letra maiúscula, esclareça-se.
Se calhar, devia era ligar para o CM.
Está lá?
NOTA: porque será que quando leio Correio do Minho em sigla (CM), leio sempre Câmara Municipal?
OUTRA NOTA: Na maior parte destes anúncios, para além de se garantir a máxima higiene, é prometido apartamento próprio. Para alguma coisa serve a massificação da construção em Braga.
Mas hoje EU VI A LUZ.
A página 35 do jornal Correio do Minho, edição de hoje, sábado, estava cheia de pequenos anúncios. Num quadradinho minúsculo (todos os anúncios eram minúsculos) mulheres de todas as idades (mais as novas que as outras) ofereciam prazeres imensos aos que ligassem determinado número de telefone com que, normalmente, terminavam os reclamos. Nuns ofereciam-se beijos brasileiros e outras coisas; noutros, carinhos de leste; algumas meninas afirmavam que eram XXL; outras, mais convencidas, garantiam prazer XXXL; em muitos, garantia-se vasta experiência, apesar das tenras idades anunciadas; uma, de vinte anos e pela primeira vez a viver sozinha, oferecia muito apetite; uma senhora de quarenta anos ou coisa assim, afirmando não ser nenhuma miss, afiançava que ainda dava um jeito; havia pelo menos uma menina de Braga a marcar presença; estavam declaradas morenas, pretas, peludas e não sei de que género mais; num dos anúncios, uma rapariga garantia, apesar de casada, a ausência do marido, algures;
Os anúncios eram muito interessantes. Todos.
Fiquei tão indeciso que não telefonei para nenhuma delas. Nem para dizer olá. Definitivamente, sou um mal educado.
A terminar esta nota, cito o texto que encimava a página de publicidade: «o CM reserva-se o direito de não publicar conteúdos de anúncios que violem a Lei em vigor».
Lei com letra maiúscula, esclareça-se.
Se calhar, devia era ligar para o CM.
Está lá?
NOTA: porque será que quando leio Correio do Minho em sigla (CM), leio sempre Câmara Municipal?
OUTRA NOTA: Na maior parte destes anúncios, para além de se garantir a máxima higiene, é prometido apartamento próprio. Para alguma coisa serve a massificação da construção em Braga.
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