atchim 3
O vírus está de volta.
Esteve muito em voga e foi, pode dizer-se, letal, durante uma série de anos. Mais de dez. Os portugueses descobriram uma vacina para o combater, e o vírus foi erradicado. Ainda tentou uma transformação repentina, uma espécie de retirada temporária, mas as defesas do nosso organismo ainda estavam vigilantes e expulsaram-no, ou nem chegaram sequer a deixá-lo penetrar no organismo, quando tentou regressar, fazendo outro caminho. Foi graças à utilização de uma outra vacina, que estava a ser preparada pacientemente, que quase foi erradicado. Pensava-se mesmo, que o vírus fora banido, para sempre, do sistema celular. Contudo, pouco a pouco, o vírus foi dando sinal de vitalidade: uma tosse aqui, um pigarro acolá… O que é facto, é que o vírus sofreu uma tremenda mutação que o torna agora muito mais ameaçador que antes, e agora torna a ameaçar-nos, mais mortal que nunca, mesmo que os velhos sintomas permaneçam. Propagou-se rapidamente, ainda a sua presença oficial não era notada. Parece o mesmo vírus, mas já não é o vírus de antigamente. Agora sabe como se mascarar, como enganar o organismo, como agir. Sabe, por exemplo, que o antibiótico existente no mercado farmacêutico não atrapalha a sua escalada. Sabe que o problema principal do organismo português, está em que as vacinas que se preparam para o combate, não dão garantias de eficácia. Ou porque parece estarem fora de prazo, ou porque são praticamente inócuas. As centrais farmacêuticas lutam entre si para garantir a ambicionada quota de mercado e enquanto isso o vírus propaga-se. O vírus passeia-se por aí. À grande e à algarvia.
A saúde pública volta a estar em risco.
(nota: este texto é absolutamente ficcionado. Qualquer semelhança com a realidade política portuguesa é pura coincidência.)
Esteve muito em voga e foi, pode dizer-se, letal, durante uma série de anos. Mais de dez. Os portugueses descobriram uma vacina para o combater, e o vírus foi erradicado. Ainda tentou uma transformação repentina, uma espécie de retirada temporária, mas as defesas do nosso organismo ainda estavam vigilantes e expulsaram-no, ou nem chegaram sequer a deixá-lo penetrar no organismo, quando tentou regressar, fazendo outro caminho. Foi graças à utilização de uma outra vacina, que estava a ser preparada pacientemente, que quase foi erradicado. Pensava-se mesmo, que o vírus fora banido, para sempre, do sistema celular. Contudo, pouco a pouco, o vírus foi dando sinal de vitalidade: uma tosse aqui, um pigarro acolá… O que é facto, é que o vírus sofreu uma tremenda mutação que o torna agora muito mais ameaçador que antes, e agora torna a ameaçar-nos, mais mortal que nunca, mesmo que os velhos sintomas permaneçam. Propagou-se rapidamente, ainda a sua presença oficial não era notada. Parece o mesmo vírus, mas já não é o vírus de antigamente. Agora sabe como se mascarar, como enganar o organismo, como agir. Sabe, por exemplo, que o antibiótico existente no mercado farmacêutico não atrapalha a sua escalada. Sabe que o problema principal do organismo português, está em que as vacinas que se preparam para o combate, não dão garantias de eficácia. Ou porque parece estarem fora de prazo, ou porque são praticamente inócuas. As centrais farmacêuticas lutam entre si para garantir a ambicionada quota de mercado e enquanto isso o vírus propaga-se. O vírus passeia-se por aí. À grande e à algarvia.
A saúde pública volta a estar em risco.
(nota: este texto é absolutamente ficcionado. Qualquer semelhança com a realidade política portuguesa é pura coincidência.)
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