bang
Realizou-se há uns dias, e independentemente dos resultados – relevantíssimos de resto… – consta que foi o primeiro referendo realizado no mundo a propósito do negócio de armas.
Perguntava-se nele – creio que seria qualquer coisa assim – se os cidadãos concordavam com o livre negócio de armas, se tal prática devia ser proibida ou, por segurança, mais restritiva.
Esta problemática era já abordada, se bem se lembram, por Michael Moore, polémico documentarista norte-americano, no seu Bowling For Columbine.
E a resposta não podia ser mais esclarecedora: os brasileiros (o país onde se realizou o tal referendo era o Brasil, já me ia esquecendo de o escrever) optaram por aprovar o livre comércio de armas, numa percentagem que não deixou margem para dúvidas.
É certo que no Brasil, os variados acidentes, muitos deles mortais, gerados por mau manuseamento de armas de fogo, é altíssimo. Aliás, o Brasil é um dos países com um grau de insegurança maior, e nesta matemática, devem considerar-se os milhares de armas distribuídas – sem controlo – pelos cidadãos, criminosos ou não.
Talvez seja por isso que os resultados tenham sido aqueles e não o contrário. Quando confrontados com a hipótese de deixar exclusivamente nas mãos da polícia a luta contra os marginais, armados, muitos deles, com as armas que roubam aos populares, (que as compraram na expectativa de melhor se defenderem), os brasileiros optaram por jogar pelo seguro. É preferível, pensaram, arriscar uma luta para a qual não estão preparados, a confiar numa polícia que já deu mostras de incompetência, e sobretudo, que é subornável, e que, para alem disso, convive, muitas das vezes, com a marginalidade de que se alimenta subterraneamente. Num primeiro impulso, quem é que condena a hipotética (mesmo que precária) auto-segurança frente ao crime, versus a nenhuma segurança perante o criminoso e o polícia corrupto?
Perguntava-se nele – creio que seria qualquer coisa assim – se os cidadãos concordavam com o livre negócio de armas, se tal prática devia ser proibida ou, por segurança, mais restritiva.
Esta problemática era já abordada, se bem se lembram, por Michael Moore, polémico documentarista norte-americano, no seu Bowling For Columbine.
E a resposta não podia ser mais esclarecedora: os brasileiros (o país onde se realizou o tal referendo era o Brasil, já me ia esquecendo de o escrever) optaram por aprovar o livre comércio de armas, numa percentagem que não deixou margem para dúvidas.
É certo que no Brasil, os variados acidentes, muitos deles mortais, gerados por mau manuseamento de armas de fogo, é altíssimo. Aliás, o Brasil é um dos países com um grau de insegurança maior, e nesta matemática, devem considerar-se os milhares de armas distribuídas – sem controlo – pelos cidadãos, criminosos ou não.
Talvez seja por isso que os resultados tenham sido aqueles e não o contrário. Quando confrontados com a hipótese de deixar exclusivamente nas mãos da polícia a luta contra os marginais, armados, muitos deles, com as armas que roubam aos populares, (que as compraram na expectativa de melhor se defenderem), os brasileiros optaram por jogar pelo seguro. É preferível, pensaram, arriscar uma luta para a qual não estão preparados, a confiar numa polícia que já deu mostras de incompetência, e sobretudo, que é subornável, e que, para alem disso, convive, muitas das vezes, com a marginalidade de que se alimenta subterraneamente. Num primeiro impulso, quem é que condena a hipotética (mesmo que precária) auto-segurança frente ao crime, versus a nenhuma segurança perante o criminoso e o polícia corrupto?
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