domingo, outubro 16, 2005

anarquias





Disto é que eu gosto.
Faz hoje oito dias (ou talvez amanhã, que eu não assisti ao «evento», para citar Lygia Fagundes Telles...), alguém, ou alguns, divertiram-se a colar uns quantos cartazes, não sei se muitos se poucos, nas paredes da cidade de Braga, precisamente quando a cidade dormia e se preparava para, mal o dia amanhecesse, votar. O cataz mostra, como se vê, em pose sonolenta, uma pessoa parecida com o engenheiro Mesquita Machado, emoldurado por uns quantos caracteres que imitam (creio, porque não falo a língua) uma qualquer mensagem pretensamente arábe. O dia amanheceu e a equipa zeladora da imagem do engenheiro e do partido que representa, apressou-se a limpar a cidade dos tais cartazes, deixando porém, escapar uns quantos. Foram diligentes, rápidos e eficazes, mas... Deixaram escapar este, que a fotografia captou, colado à porta (ou melhor, «na porta») da Câmara, onde ficou durante algumas horas.