quinta-feira, setembro 29, 2005

estamos assim

Eu vi e ouvi com estes quatro que a terra há-de comer.
Deu na TV.
Uma senhora tentou agredir um arguido que se apresentava no tribunal. Estava furiosa. Se calhar tinha razão para estar. Não tenho a certeza mas, provavelmente, era familiar do homem que aquele arguido, consta, assassinou. Creio ter mesmo ouvido dizer ao jornalista que o arguido confessara imediatamente o crime, mal o cometera. Por razões que desconheço, não está preso preventivamente. Está em casa, agarrado a uma pulseira electrónica.
Depois de condicionada pela polícia, ainda em estado de ebulição, a senhora disse não perceber porque é que o arguido não estava preso. E disse: se ele não é filho de político, se não é filho de ministro, se não é da família de ninguém importante, porque é que só tem a pulseira electrónica?