o Requiem de Brahms
Uma maestrina alemã, residente em Portugal, na região de Aveiro, conseguiu financiamento de instituições alemãs para, com uma grande orquestra e um grande coro, «fazer» o Requiem de Brahms no Porto, no final do mês de Outubro, no Convento de S. Bento da Vitória, sede da Orquestra do Porto. É um esforço tremendo, o dela, o das instituições que a suportam, etc. É que estão envolvidas no projecto mais de cento e cinquenta pessoas, entre cantores e músicos. Pensou que poderia, na agenda carregada que a produção lhe impôs (transportar tanta gente, da Alemanha para cá, não deve ser pera doce) agendar um terceiro espectáculo e pensou no Minho, terra de inúmeras tradições musicais e religiosas, onde há inúmeras Igrejas com capacidade para acolher um espectáculo desta envergadura. E foi tratar de concretizar esse objectivo. Não pedia cachet (afinal não precisava de mais dinheiro...), não pedia meios para a deslocação, apenas pedia um espaço para mostrar o Requiem e um jantar para a extensa comitiva. Foi a Viana do Castelo certa de resolver rapidamente a questão. A Câmara Municipal pagava o jantar, nada de mais. Ora, aconteceu que a Diocese entendeu que a música de Brahms, e concretamente o seu Requiem, não era obra que se apresentasse numa Igreja, mesmo que o concerto fosse em noite de Finados (era essa a data disponível) e assim se gorou a possibilidade. Foi a Braga e encontrou a Igreja do Pópulo disponível. Mas eis senão quando, a Câmara Municipal entendeu que a empresa não merecia a despesa de um jantar e disse que não.
Viva Braga, Capital Europeia da Cultura.
Viva Braga, Capital Europeia da Cultura.
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