quarta-feira, setembro 28, 2005

T. S. Elliot pelo Sindicato de Poesia



Como o Sindicato de Poesia tem vindo a habituar(-nos), esta última quinta-feira do mês, dia 29 de Setembro, às 19 horas, no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, apresenta mais um recital + ou - encenado, desta vez sobre o poema “A Terra Sem Vida”, do poeta, dramaturgo e crítico T. S. Eliot, nascido (e não é coincidência) a 26 de Setembro de 1888.
Do texto promocional do recital retiro:
«No fim de mais um Verão e reinício de ano escolar, o poema “A Terra Sem Vida”: um mosaico de imagens, paralelismos e interrogações, uma paisagem devastada pela guerra e pela solidão, mas também um ritual catártico que permite libertar-nos dessa dimensão negativa em busca de um qualquer Graal, que poderá, afinal, não ser mais do que a resignação. Tudo se desmorona, para que tudo também volte a nascer.
Imagens-fragmentos com os quais Manuela Martinez, Marta Catarino, Sofia Saldanha e Vânia Gonçalves escoram as suas ruínas.»

“Porque eu vi com os meus olhos a Sibila de Cuma presa numa gaiola e as crianças perguntavam‑lhe: «O que é que tu queres, Sibila?» Ela respondia: «Quero morrer»" (prólogo de “A Terra Sem Vida”, T.S.Eliot)

Velha-a-Branca - Lg. da Senhora-a-Branca, 23, Braga

Do alto da minha autoridade, convido-vos a estar presentes.
Até porque a militância, mesmo a cultural, precisa inúmeras vezes de solidariedade.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Assim desactualizado que sentido faz esta espécie de modernice?
Que justiça (não) se faz àqueles que construiram o que hoje é a memória imensa e saudosa do sindicato? Isto cheira a oportunismo (político...?)
Quem aproveita quem?

11:33 da manhã  

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