quinta-feira, agosto 26, 2010

sporting de braga

O mundo está cheio de mistérios. A nossa capacidade para os resolver precisava de muitas mais vidas do que aquela que temos para viver. Mas as coisas são assim, o que é que se há-de fazer?

Há alguns entre nós que lá vão descobrindo a chave para as coisas mais elevadas: a relatividade, a música, a poesia, o corpo humano, deus, e tantas coisas mais. Outros, por fatalidade ou seja lá por que for, vão-se desgastando, e com esse desgaste, felizmente para nós, vão encontrando resposta para problemas que, ainda que sendo tão complicados como estes, têm menos peso e menos mediatismo: as sanitas em gravidade zero para os astronautas e, quem sabe, um dia para nós, viajantes do espaço; o facto de uma equipa de futebol com um orçamento dez vezes inferior, eliminar outra dez vezes mais poderosa e com melhores jogadores... etc etc etc.

Aparentemente, quando o sorteio determinou ao Sporting de Braga (à sad do Sporting de Braga, talvez seja mais responsável dizê-lo assim, porque é assim que se chama realmente a sociedade...) a equipa do Sevilha, ou a sad do Sevilha, não faço a mínima ideia de como é que está organizada juridicamente, pouca gente esperaria que, decorridas as duas mãos da eliminatória, fosse a sad arsenalista a seguir em frente. Os tipos do Sevilha deverão estar, agora, a interrogar-se como é que aquilo lhes aconteceu. Como é que o patinho feio português os chutou borda fora da milionária competição europeia.

Da mesma maneira que nós nos interrogamos - pelo menos eu interrogo-me - porque é que quando abrimos uma caixa de medicamentos, de comprimidos por exemplo, que talvez seja o mais comum, acontece sempre abri-la pelo lado errado, pelo lado onde a bula está de guarda, enrolada, tendo nós de voltar a fechar a caixinha e a repetir a operação do lado contrário, onde, aí sim, tudo se compõe, tudo se organiza, e finalmente chegamos à lamela desejada e ao comprimido que nos faz falta. Não seria preferível que existisse na caixa um sinal qualquer que nos deixasse perceber por onde abrir? E porque é que nós mesmos, caídos na esparrela uma vez, não inscrevemos esse sinal na caixa de modo que, de cada vez que abrimos a dita cuja, não nos estatelemos ao comprido?

E a torrada, depois de barrada com manteiga, que quando cai ao chão, cai sempre com a parte amanteigada voltada para baixo?

Os de Sevilha devem estar a fazer perguntas como estas. Sendo que a última delas deve ser: Como é que isto nos foi acontecer?

Um conselho: assinalem na caixa, no caso, bracarense, o lado por onde abrir; e barrem a torrada só quando ela estiver mesmo mesmo mesmo a entrar para a boca.

Que por ela, neste caso, é que morreu o peixe.

sábado, agosto 21, 2010

fogo!

Nesta altura do ano, em pleno período das férias ditas grandes, o que é notícia recorrente, coisa igual em cada ano que passa, é o fogo. Ou melhor, os fogos.

Naturalmente ateados, ou induzidos por mãos displicentes (até criminosas), os fogos consomem, todos os verões, e sobretudo neste querido mês de Agosto, a floresta que displicentemente não limpámos quando, por lei, creio, o deveríamos ter feito.

A lei tem, porém, alguns senãos.

Quantos portugueses há, que nem sequer sabem que são proprietários de um pedaço de pinhal, coisa de poucos metros, herdado em mil novecentos e troca o passo, sabe-se lá bem onde e de quem...? Ou é possuidor de propriedades rurais mínimas que ainda permanecem em regime de herança indivisa...?

Assim, como é que se pode pedir a alguém que limpe a floresta, a mata ou lá o que é, se ela não existe na cabeça do desconhecido proprietário? E atenção que eu sei do que falo...

Quarta-feira ao chegar a Braga, deparei-me com a solenidade de uma espécie de velório, coisa fúnebre, que era o que a cidade, acinzentada pelos fumos, estava realmente a fazer. Por cima dela, (da cidade, do aglomerado de casas que se vislumbrava ao longe), havia uma espécie de capacete negro que lhe dava céu, um capacete XL pousado na cabeça da cidade, sendo que a cabeça era o corpo todo que ela ostentava, braços e pernas, um capacete real de fumo que coava os poucos raios de sol que ele capacete deixava passar, e com eles a lembrança de dias aquecidos, infernalmente quentes, que um pouco por todo o Minho, as populações estavam a viver.

E como sempre acontece, a repetição é coisa complexa e total, no momento em que, nas matas, os bombeiros arriscam as vidas ao combater com forças desiguais, as chamas que as consomem, nos locais de poder, mormente na comunicação social, os teóricos do incêncio discutem políticas, lavam roupa suja. Muito suja e muita roupa.

Que o problema reside, dizem, entre tantos sítios possíveis, na coordenação, na descoordenação. nos meios, na formação, nos voluntários, nos profissinais, no porder autárquico, no poder central, nos egos que se batem, nos interesses instalados, nos incendiários, na vigilância, no rescaldo, etc etc etc.

Como é que as coisas podem mudar, se tantos e tão fortes são as vontades e os interesses que marcam as agendas e os pontos de vista de quem tem que opinar e regulamentar seja lá o que for? Como é que as coisas podem mudar, e mudar para o certo, se mais que o interesse comum, estão os interesses particulares?

NOTA: de vez em quando, como quem quer pôr água na fogueira, verdadeiros bombeiros dos bombeiros, acalmar as nossas zangas, chegam notícias da detenção de pirómanos. Coincidências?

sexta-feira, agosto 13, 2010

filmes e políticas

O filme josé&pilar - talvez seja mais correcto chamá-lo assim, filme e não documentário que é o género a cuja família aparentemente ele pertence, ainda que dele divirja, isto a acreditar nas palavras do seu realizador, o português Miguel Gonçalves Mendes - anuncia-se agora, deverá ter uma primeira projecção no festival de documentários de Lisboa, certame chamdo DOCLisboa, a 14 de Outubro, antes de ser estreado normalmente, anuncia-se que em Novembro próximo.

Antes desses avanços, porém, foi possível ao realizador retirar do monumental volume de material não editado ou que ficou fora da edição, tanto e tão fulgurante ele é - 230 horas recolhidas -, alguns pedaços que, editados vagamente, fazer uma antecipação do que deverá ser este fantástico filme e apresentá-la no Brasil, num certame que teve como centro a figura de José Saramago. Aliás, no youtube, e desde a morte do escritor, já há alguns pequenos trechos que deverão constar do filme, e que abrem a porta à obra a estrear.

Deste material, que apenas o autor e alguns, poucos, espectadores conhecem, pouco haverá a dizer. Dizer o quê do que se não viu, do que se desconhece? Apenas podemos especular possibilidades, alimentar hipóteses, consumirmo-nos em expectativas. Conhecendo a obra de Miguel Gonçalves Mendes, o autor do filme e, em especial, um trabalho anterior seu no domínio do documentário, com a personalidade de Mário de Cesariny, as coisas ficam ainda mas apetitosas. Com Autografia, Miguel abriu-nos a porta de uma personalidade basilar e fundamental da cultura poruguesa contemporânea. E terá sido a fulgurância lida no seu filme, a de Cesariny e, sobretudo, a do cineasta, que terá levado Saramago a aceitar a intromissão na sua vida das câmaras de Miguel. Imagina-se que com Saramago (e Pilar) aconteça agora precisamente o mesmo.

Ao abordar esta estreia, neste espaço, quero, sobretudo, falar no que é possível.

Sabe-se que fazer um filme é tarefa cara. Custa muito dinheiro. Antigamente mais ainda, com o custo adicional da película, material elevado à categoria do luxo, que fazia de cada tomada um aperto no coração económico de cada projecto. Com o vídeo as coisas modificaram-se grandemente. Ainda asim, embaratecendo substancialmente o projecto, não o coloca na terra fácil das matemáticas orçamentais. Miguel Gonçalves Mendes filmou durante três anos a vida do casal. Filmou-os em viagem, e parados em casa; nas feiras literárias e em passeios bucólicos à beira mar; em multidão e na solidão do sofá lá de casa; nos sítios mais simples e nos locais mais luxuosos; em Lanzarote e em Lisboa; perto e longe. E praticamente, pelo que sei, a expensas próprias. Ou quase. Terminado o tempo de colheira de imagens, era necesário editá-las. Mesmo que o trabalho tivesse começado ainda em vida do célebre escritor, o seu desaparecimento tornou mais urgente a edição do filme. E ainda que, aquando da tomada de qualquer imagem, talvez já perpasse no olhar do realizador uma possibilidade de edição, muito tempo foi necessário dispensar à tarefa de deixar de fora, material que caberia em tanto cinema, mas não naquele que o autor, naquele preciso momento, e no âmbito daquele preciso projecto, decidiu fazer.

E para que esse tempo de retiro seja possível, é necessário que alguém financie essa ausência.

O estado português, e é aqui que a porca torce o rabo, não foi capaz desse passo. Não esteve disponível, não quis, não emprestou, não financiou, não nada.

Foi, calcule-se, graças às cine-produtoras de Fernando Meireles, o brasileiro que realizara Ensaio Sobre a Cegueira, e a produtora de Pedro Almodôvar, que foi quem se chegou à frente e viabilizou este projecto, que ele agora se presta a estrear.

Ora, isso diz muito sobre um país, e sobre as políticas de cultura, e sobre as prioridades, e sobre as pessoas, ou não diz?

Mas só constatar isto é demasiado pouco. Tem de haver uma maneira de mudar isto. Encontrar, talvez mesmo, um encenador novo para este miserável teatro.

quarta-feira, agosto 04, 2010

um pouco mais de antónio

Hoje é o sexto dia sem o António Feio.

Uma luta heróica contra uma doença que mata, uma doença assassina que ele assumiu com uma coragem impossível, engrandeceram-no a meus olhos, muito para além da consideração que já tinha por ele, e que era tanta tanta, que não cabe aqui a sua grandeza.

O António, entre tantas virtudes, foi capaz de nos fazer acreditar que era capaz de vencer a doença, que a vitória era possível, quase uma inevitabilidade, apesar de todos os dados de que dispúnhamos nos sussurrarem exactamente o contrário. E pouco a pouco fomos aceditando que a vitória surgiria por fim, e que a doença, traidora, haveria de ceder, que “ela não sabia com quem se tinha metido”.

Recordo muito bem o dia em que soube da doença de que padecia.

Nos momentos seguintes procurei saber do que se tratava. Verifiquei o quão complicada e definitiva ela era. Como o caso se afigurasse difícil e dramaticamente definitivo, enviei-lhe uma mensagem. Respondeu-me que não me preocupasse, que estava bem. Que era maior o susto que a consequência e que ele saberia dar a volta ao problema. E eu acreditei. E continuei a acreditar à medida que o tempo passava. Até que os sinais dos tratamentos começaram a ser visíveis, o corpo se cansou e, sobretudo, o tempo – a derradeira esperança - não anunciou as notícias que se precisavam.

O António era, não apenas um homem de teatro notável, mas muito mais importante que isso, era um homem notável. Conheci-o em circunstâncias profissionais.

(Este encontro é mais uma das coisas boas que me aconteceram graças ao teatro e que, sem a sua preseça, não teriam acontecido jamais.)

Privámos durante uma boa temporada, no Porto. Um espectáculo cheio de peripécias e vicissitudes que nos aproximou de uma forma definitiva. Senti a sua protecção nesse momento. Eu era um ‘puto já homem’ incapaz de lidar com o desconforto da contrariedade que estava para lá da humanidade inconsequente, para lá da saúde. E ele, sábio, percebeu a minha patética fragilidade e foi o irmão mais velho que não tive, dando-me protecção e importância.

Aprendi a admirá-lo, não apenas profissionalmente, mas também no plano pessoal, afectivo. Se já conhecia, de gingeira, a qualidade do artista, passei a admirar-lhe a dimensão da sua humanidade. Era um homem bom, capaz dos gestos mais invulgares, pelo amigo em dificuldades. Capaz de estimular o companheiro mais novo e de confortar o mais antigo, com o mesmo grau de prontidão. Quando podia ser a estrela, era o operário.

Por isso, mas por tanto tanto mais, guardá-lo-ei no meu coração.

Hoje, como desde há seis dias, sei que sou um pouco mais António.

segunda-feira, agosto 02, 2010

funchalices 10

Abone-me outro saco, pediu a senhora ao caixa do mini-mercado. E o homem nem pestanejou. Aqui tem. E deu-lhe outro.

funchalices 9

O encontro entre o casal originário dos Açores e o dono do restaurante funchalense, foi educado, mas sem euforias. Nem simpático sequer. Supus, ao adivinhar-lhes o sotaque, que o viesse a ser, por força das óbvias cuplicidades ilhentas. Mas não. Então donde vêm? Vimos desta ilha. Ah muito bonita. É a mais linda de todas. E, então e o que é que vai ser? E ponto final nas diplomacias. O empregado (ou dono) trazia duas listas, uma para ele e outra para ela. Entregou uma delas primeiro à mulher como mandam as boas maneiras e quando ia a entregar a outra ao homem, este recusando-a educadamente, disse: não é preciso, que a patroa é que escolhe.

Ora aí está.

(...)

Noutra mesa, dois nativos comendo. São habituais clientes, penso no princípio da vigilância. Mais do que isso, penso depois. Quase donos. Será possível alguém ser quase dono do que quer que seja? Ou sentir-se isso, o que, para quem vê, vem a dar no mesmo. Uma coisa, neste caso um restaurante, que quase pertença àquelas almas, sentadas à mesa um ao lado do outro, os dois de frente para as brasas onde um belo peixe se vai pintando de cinzento. Um sentado numa cadeira de rodas. O outro não. E bebendo. São os mais populares das redondezas, sem dúvida. O carro da polícia passa e pára. O polícia que conduz abre o vidro da janela e cumprimenta com intimidade. Um dos dois homens responde com uma graça. E o polícia parte, para o giro. Uma mulher grávida atravessa o passeio para vir cumprimentar o que não está na cadeira de rodas e que parece, sentado, muito mais grávido do que ela. Então, quando é a dieta, pergunta ele. Esta semana emagreço, diz ela. Já, torna ele interrogativo. Desta semana não passa, diz ela. Cumprimentos ao paizinho, diz ele. Serão entregues, diz ela. E foi à sua vida.

E depois a conversa resvala e falam de paneleiros, assim chamados com todas as letras. Deste e daquele. Deste que engana a mulher – e tem nome... Armando - fazendo vida dupla com homens. Daquele que já deixou a mulher para se juntar com outro paneleiro como ele. E riem. E fazem graça com os paneleiros que por aí andam a ganhar – e muito bem – a vida. Aparentemente, tudo gente com visibilidade na ilha. Eu é que não os conheço. E eles sabem. Olaré. Por isso é que falam à vontade. Bilharices (uma palavra que aprendi). Pudera. Na mesa ao lado da minha, estão uns holandeses, muito mais interessados em traduzir um pargo imenso que quase não lhes cabe nos pratos; está um casal de espanhóis que tem umas espetadas mistas enormes para vencer; e o casal açoreano a comer sardinhas. Tudo línguas incompreensíveis.

Nisto chegam uns brasileiros. A Catarina está? O da cadeira de rodas pergunta: que Catarina? A Catarina, diz um dos brasileiros. E clarifica: a bailarina. Ah!, diz o homem grávido, é a filha dele. E com o nariz indica o homem da cadeira de rodas. Ela não está. Foi fazer já não sei o quê. Quer dizer, ele sabia, eu é que não me lembro. Mas era mesmo por sua causa que eu passei por aqui, diz o brasileiro a medir-lhe a cadeira. E continuou: diga-lhe que já arranjámos uma cadeira ‘legal’. Pelos vistos é para si. E como quem não acredita, perguntou: Quer dançar na festa da Catarina, é? O outro ficou possuído. Porquê? Acha que não posso? Eu danço muito bem da cintura para cima. E exemplificou: cidade maravilhosa / cheia de encantos mil / cidade maravilhosa / coração do meu Brasil. Os braços, como que possuídos, acima da cabeça eram aviões desgovernados.

Eu peço a conta e vou à minha vida.

funchalices 8

Passeando, no meio das pessoas e das diferentes línguas ou modos de falar, os passos levaram-me até à rotunda da autonomia. À minha frente o oceano. À esquerda, a zona velha da cidade, a partir de onde o Funchal começou a tomar forma, dizem-me. À direita, a avenida que vai dar à marina e à zona mais turística da cidade, ao Lido e por aí fora (com graça, lembrei-me do Varadero). Decidi caminhar para a direita, até uma esplanada que já frequentara num dos dias da minha estadia aqui, paredes meias com a Sé.

À volta de um quiosque que de si próprio dizer ter o melhor bolo do caco cá do sítio, estava uma pequena multidão de escuteirinhos. Eu já estranhara a presença inusitada de tantas fardas, criaturinhas em bandos pela cidade fora, desde o aeroporto (e desde o dia em que cheguei) até sítios menos turísticos. Interroguei-me se haveria alguma tradição especialmente implementada na Madeira, algum subsídio para o cultivo de escuteiros...

Ao passar por aquele bando de miúdos - e tinha de passar pelo meio deles que eram um oceano de putos no passeio - olhei-lhes a t-shirt e descobri-lhes a origem: Figueira da Foz. Há sempre um sobressalto quando encontro a minha cidade onde quer que esteja. E, num grito espantado, logo a seguir, uma saudação com nome. Olhei e uma vez mais (como soube imediatamente, mercê da repreensão autorizada do chefe dos escuteirinhos) não reconheci o meu interlocutor, um veterano escuteiro que me olhava de olhos espantados à espera e reconhecimento. Chama-se João Garcia (como o alpinista, disse eu à despedida; como o cigano de braga, disse ele) e foi meu companheiro de turma nos nossos dez-onze anos figueirenses. E lembrámos alguns nomes (eu quase não me lembrei de nenhuma das convocações dele) mas ambos nos detivemos na recordação do professor de português, o professor Gouveia. Um homem extraordinário, recordo-o agora com este álibi que parece perfeito. Um homem que recordo como sendo um professor com estratégia pedagógica que fazia os educandos apaixonar-se pela coisa a estudar. Terá sido com ele, recordo-o, que comecei a fazer os meus teatrinhos. Todas as semanas, uma das aulas era ‘substituída’ por um espectáculo-zinho que um dos grupos da turma organizava. Como a turma estava dividida em quatro grupos, todos os meses cada um dos grupos tinha um espectáculo para apresentar. Um pequeno show de variedades que integrava diferentes linguagens (teatro, jograis, reportagens, música, etc) que começa a ser preparado, mal chegava o intervalo da aula onde apresentávamos o trabalho realizado durante o mês pasado.

Depois destas recordações, despdimo-nos. Ele ia com o seu grupo para a praia e no dia seguinte para o Jamboree que decorre na ilha. E um dia destes havemos de nos encontrar num outro sítio quaquer, mas eu já saberei o seu nome e talvez, entretanto, alguma recordação mais venha habitar a minha memória.